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MAM

Coleção

Formado inicialmente ao longo dos anos 40 e 50 por inúmeras doações de artistas, empresários e algumas instituições oficiais, o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro constituiu-se uma das coleções de arte do século XX mais importantes no País. Sozinho, ele era capaz de apresentar um panorama completo e sofisticado da evolução artística de nosso século, dentro e fora do Brasil. A coleção partia do cubismo e avançava pelo futurismo, surrealismo, dada e demais vanguardas históricas do início deste século, até o que de mais atual ocorria no cenário internacional durante os primeiros decênios de sua segunda metade. Durante três décadas, a maioria dos artistas brasileiros de destaque teve no não somente seu palco de ação mais imediato e visível: aqui estavam fartamente representados e eram permanentemente vistos pelo público.
O incêndio de 1978, contudo, pôs a perder todo o esforço das décadas anteriores. Muito pouca coisa pôde ser salva. Entre as perdas irrecuperáveis estão obras-primas de Picasso (uma inestimável cabeça cubista e um famoso Retrato de Dora Maar), Miró, Salvador Dalí, Max Ernst, René Magritte, Ivan Serpa, Manabu Mabe e muitos outros, além de todos os trabalhos presentes em uma grande retrospectiva de Joaquin Torres García, que ocupava o Museu no momento do incêndio. Das obras que escaparam do fogo, destacam-se Mademoiselle Pogany, escultura de Constantin Brancusi de 1920; Number 16, de Jackson Pollock de1950 e a obra de Ben Nicholson, Opal, magenta and black de 1951, hoje entre as principais jóias do . Também tem valor inestimável, no acervo, a gigantesca tela de Georges Matthieu, Morte Antropofágica do Bispo Sardinha, pintada pelo artista durante uma performance nas dependências do próprio Museu, em 1959, e por ele doada em caráter definitivo poucos anos depois. Trata-se da maior tela de Matthieu (3 x 10m) existente na América do Sul e, atualmente, permanece guardada, à espera de restauração.
Imediatamente após o trágico acidente que chocou o meio cultural de todo o mundo, começaram as manifestações de solidariedade sob a forma de doações de artistas, instituições e mesmo de governos - como o da França, que enviou ao obras como a de Pierre Soulages - mas os esforços de reconstrução do acervo foram largamente prejudicados por crises sucessivas da economia brasileira. Foi necessário um longo período de pequenas adições para que a coleção do Museu voltasse a ocupar seu lugar de destaque. Atualmente, com cerca de onze mil obras, ela dispõe de esculturas e pinturas de artistas de renome internacional como Fernand Léger, Alberto Giacometti, Jean Arp, Henry Moore, Barry Flanaghan, Bourdelle, Poliakov, Henri Laurens, Marino Marini, Max Bill, César, Lipchitz, Carlo Carrà e Lucio Fontana. Além da coleção internacional, há um grupo notável de artistas latino-americanos, entre eles Joaquin Torres García, Cruz Díez, Jorge de la Vega, Romulo Macció, Xul Solar, Antonio Seguí e Guillermo Kuitca, além de brasileiros como Bruno Giorgi, Maria Martins, Di Cavalcanti e, naturalmente, representantes do neoconcretismo como Lygia Clark, Helio Oiticica, Franz Weissmann, Amílcar de Castro e Wyllis de Castro
 

Brancusi.
Constantin Brancusi
Pestisani Gorji, Romênia/França, 1876 - Paris, França, 1957

Mlle. Pogany II , 1920
bronze
43,4 X 19 X 26,5 cm
Coleção MAM RJ
Doação Stella e Roberto Marinho


Couturier
Robert Couturier
Angoulême, França, 1905

Jeune fille lamelliforme , 1949-1950
bronze
116 X 40 X 70 cm
Coleção MAM RJ


Bill
Max Bill
Winterthur, Suíça, 1908 - Berlim, Alemanha, 1994

Untitled (Metal Construction) , 1937
bronze
100Ø X 100Ø cm
Coleção MAM RJ

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